O estado comunista de Arstotzka terminou recentemente uma guerra que teve uma duração de seis anos com a sua vizinha Kolechia. Arstotzka reclamou com sucesso a sua parte da cidade fronteiriça de Grestin e nós vestimos a pele de um inspector SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) que é responsável por dar luz verde ou impedir a entrada de pessoas na parte da cidade pertencente a Arstotzka.
Quando Papers, Please chegou ao Greenlight da Steam não demorou muito até que a sua ideia no mínimo original chamasse à atenção. Os gamers ficaram intrigados, é que apesar de a ideia de um videojogo no qual analisamos papéis parecer um tanto ou quanto absurda, ela é também simultaneamente interessante.
Felizmente as versões jogáveis ajudaram-nos a percebermos a visão de Lucas Pope e Papers, Please transformou-se num fenómeno de popularidade um pouco por todo o mundo. A sua jogabilidade simples facilita a interação com elementos que à partida poderiam ser considerados complexos e tudo isto é feito sem que o jogo deixe para trás o divertimento na forma mais pura.
Papers, Please não é um simulador, digamos que ele simula antes os momentos de diversão que alguém com este trabalho poderá eventualmente ter. É necessário analisar passaportes, verificar a legitimidade das informações e impedir a entrada a tudo o que são indivíduos suspeitos e que podem colocar em causa a segurança de Arstotzka.
Inexplicavelmente viciante e desenvolvido com enorme mestria, Papers, Please é uma experiência recomendada para todos os que procuram títulos com uma originalidade refrescante.
Última atualização: Agosto 19, 2013 às 14:04