Durante os últimos 10 anos nós assistimos ao crescimento galopante do mercado dos MMO’s e se no início todos eles se baseavam apenas no pagamento de uma subscrição, hoje a maior parte está a optar também pelo formato free-to-play que se está a revelar uma autêntica “mina de ouro”.
O gamer moderno já não encara a obrigatoriedade de pagar uma subscrição com bons olhos e por exemplo, a recente queda de subscritores no mais popular MMO do mundo, o World Of Warcraft, é um indicador de que o modelo “pay-to-play” convencional poderá ter os seus dias contados.
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Mas será isso um problema?
Não, pelo contrário hoje já é possível analisar um grande número de MMO’s que recorreram ao “free-to-play” e existe uma constante, todos eles fazem agora mais dinheiro do que faziam. Veja-se o exemplo de SWTOR que teve um lançamento auspicioso mas que acabou por sofrer com o seu modelo rígido de subscrição. A Electronic Arts viu-se obrigada a criar uma alternativa “free-to-play“, com muitas limitações é verdade, mas que de qualquer maneira permite que todos possam jogar o modo de história.
Hoje os lucros mensais de SWTOR duplicaram graças ao modelo de mini-transações e estranhamente até o número de subscrições aumentou. Desde que o “free-to-play” foi introduzido em Novembro do ano passado entraram para o jogo mais de 1.7 milhões de jogadores e o número de subscrições estabilizou ligeiramente abaixo do meio milhão.
É importante relembrar que o “free-to-play” de SWTOR possui muitas restrições e basicamente o gamer que optar por ele tem apenas acesso à história do jogo. Mesmo assim é de assinalar como o jogo foi capaz de “dar a volta por cima” e continuar relevante dentro do seu género.
Obrigado, Polygon e PCGamesN
Última atualização: Maio 10, 2013 às 13:12