Primeiras Impressões

Frozen Flame – Primeiras impressões

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Frozen Flame, é um RPG de ação aventura com elementos de sobrevivência, construção e crafting. Ele chegou recentemente à Steam e eu estive a dar-lhe uma vista de olhos juntamente com a NOX (Inês Oliveira).

Frozen Flame foi um jogo que despertou o nosso interesse desde o início. Nós gostamos destas experiências  de sobrevivência de mundo aberto e apreciamos os jogos onde se pode construir uma base e depois partir em conquista do desconhecido.

Este jogo encontra-se em “acesso antecipado”.

O início, um primeiro olhar

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Antes de começarmos a jogar temos duas opções disponíveis:

  1. um modo que suporta até 4 jogadores em cooperação (o que escolhemos)
  2. via um servidor privado que suporta até 10 jogadores

A segunda opção envolve a compra de um servidor privado para depois ser possível convidar amigos para participarem.

A experiência começa com um tutorial que nos explica as mecânicas de combate e depois disso avançamos para o mundo para começar a aventura.

Seguem-se as “quests” do costume onde se aprende um pouco sobre o sistema de “crafting” e construção. A partir deste momento também já é possível começar a explorar o mundo.

Visualmente é interessante mas falta atenção aos detalhes

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O grafismo tem qualidade, a equipa de desenvolvimento optou por um visual mais estilo “cartoon”, algo na linha do que se vê por exemplo no Fortnite. Não é uma má escolha e resulta em cenários belíssimos especialmente para um jogo de mundo aberto.

Não existe muita variedade na costumização do visual das personagens, mas como estamos em “acesso antecipado” isso não me surpreende.

A “performance” não é má, mas segundo consta alguns jogadores têm-se queixado de descidas de “framerate” e alguma instabilidade. Nada de novo quando se trata de “acesso antecipado” e felizmente a otimização é sempre uma área que vai melhorando substancialmente ao longo do tempo.

Na minha experiência e da NOX nós não registámos problemas de “performance”.

O combate é básico

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Um dos primeiros elementos com os quais temos contacto desde o início do jogo é o combate e ele é bastante básico. Temos à nossa disposição várias armas para construirmos e apesar de existirem algumas diferenças nos movimentos elas não são muitas.

As animações dos ataques também não me deixaram grande impressão. Tudo bem que eu não estava à espera de um nível de combate que vemos num jogo de ação, mas sendo Frozen Flame um novo jogo, tinha expectativa de que ele poderia ser um dos seus trunfos.

Aliás, toda a movimentação das personagens apesar de ser decente, não está ao nível do que eu esperaria encontrar num jogo moderno.

O crafting e a construção

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Frozen Flame parece ter boas bases nas áreas do “crafting” e da construção. O sistema é muito simples especialmente para quem já jogou muitos destes jogos no passado. Numa questão de alguns minutos tanto eu como a NOX ficámos a perceber como tudo funcionava e após alguma exploração não demorou até que construíssemos o nosso primeiro abrigo.

A construção é “descomplicada” não só para nós que somos veteranos do género mas até para qualquer jogador que esteja pela primeira vez a experimentar o género. Eu gosto da simplicidade dos menus e acho que é uma das qualidades obrigatória num jogo que ambiciona sucesso.

A exploração

Eu gosto de um jogo que “abre as portas” aos jogadores e convida à exploração. Frozen Flame oferece isso mesmo, ou seja, não há necessidade de seguir religiosamente as “quests”. Podemos pelo contrário partir para a aventura e explorar o ambiente que nos rodeia.

Claro que não é boa ideia defrontar inimigos poderosos sem boas armas e equipamentos, mas tirar algum tempo para reunir recursos e explorar um pouco é sempre uma estratégia inteligente neste tipo de jogos.

Foi o que eu e a NOX fizemos e houve até tempo para cozinharmos algumas refeições. Por falar em cozinhar, o sistema é muito semelhante ao utilizado no “The Legend of Zelda: Breath of the Wild” e no fundo nota-se também que grande parte desta experiência retirou inspiração da pérola da Nintendo.

Costuma-se dizer que a “pressa é inimiga da perfeição” e em jogos de sobrevivência isso faz todo o sentido. Dedicar algum tempo à exploração pode levar um jogador a “prémios” inesperados e reunir recursos é muito importante num jogo com elementos de construção.

O progresso e a experiência foi satisfatória mas…

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No geral eu gostei do que vi e a NOX também. Graficamente Frozen Flame tem qualidade; os sistemas de jogo são muito simples e o mundo parece enorme e convida à exploração. A construção e o “crafting” também são boas à imagem do que já vimos em tantos outros jogos deste género,

Talvez Frozen Flame peque um pouco é no departamento da originalidade porque não oferece nada de novo ao género. É muito “mais do mesmo” e nesta medida existem jogos que fazem muito mais e melhor do que este.

Para além disso e porque se trata de uma versão de “acesso antecipado”, o jogo é ainda algo limitado e eu acredito que vai demorar algum tempo até que comece a explorar todo o seu potencial.

Por agora as minhas primeiras impressões são de que o jogo é uma experiência divertida e que tem “pernas para andar”. Esperem por uma análise oficial desta versão dentro de algumas semanas porque para além de querer dedicar algumas horas a este jogo, também pretendo esperar para ver o que trazem os próximos updates.

Última atualização: Novembro 21, 2022 às 14:57

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Ary Costa

Ele foi a força fundadora por detrás da Gaming Portugal e conseguiu reunir uma equipa competente e unida. É um elemento que trabalha nos bastidores mas também publica artigos no website.

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